Veremos...
Qual máscara, eu vestirei hoje?
Essa
de vítima é bem eficaz em algumas situações. As pessoas com pena ajudam tanto.
Deixa-me ver, a de homem sério impõe respeito.
De
humilde... Sou admirado, inclusive, em um país que ainda é bastante católico,
onde a humildade é uma virtude para abrir as portas do céu.
Também
a de palhaço é útil nas horas quando não se pode falar as coisas na lata. Então,
utiliza-se o bom humor para dizer certas verdades.
Também
tem a angelical, que se associa com o jeito infantil. É vantajoso porque todo
mundo quer proteger e defender.
Essa
aqui de burro é muito conveniente, as pessoas se expõem por achar que não
entendo nada. Aí, fico captando as intenções.
Nossa!
São tantas máscaras no meu armário, mas acho que acumularei ainda mais, até o
último dia de vida. Quando esse dia chegar, ficarei ausente de palavras
tornando-me nu.
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