Anos atrás...
Escrevi alguns rascunhos de contos infantis.
E, uma vez, fiz uma que narrava a história de uma espada voadora e pacífica.
Tinha como melhor amiga, uma menina órfã. Aí, a garota montava na espada
voadora e atravessavam o céu.
Bem,
relendo a história, percebi que poderia ter outra interpretação. A espada é um
símbolo fálico. Deletei o conto. Mas, agora, refletindo sobre a narrativa, será
que me deixei levar malícia?
Só
era um texto que narra as aventuras de uma espada voadora, a qual não queria
machucar ninguém e tinha como, melhor amiga, uma menina órfã.
Por
que tudo tem que existir outras interpretações? Principalmente, ambíguas e
maldosas.
Realmente,
o problema está dentro das pessoas e não nas coisas de fora. Cada olhar é uma
interpretação da realidade.
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