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Mostrando postagens de novembro, 2016

Intervenção Literária ou Vandalismo simplesmente?

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ZOOTOPIA

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Judy Hopps é uma coelha, filha de agricultores que plantam cenouras há décadas. Mas ela possui sonhos grandiosos, pretende se mudar para a cidade grande, Zootopia, em que todas as espécies de animais convivem em harmonia. Judy deseja ser a primeira coelha a ser policial e sofre com a manipulação e o preconceito dos outros animais. Porém, tem uma ajuda inusitada da raposa Nick Wilde, conhecida por sua malícia e suas infrações. A improvável dupla se dedica à procura de um animal desaparecido, descobrindo uma conspiração que afeta toda a cidade. É uma fábula contemporânea que faz uma referência à obra Utopia de Thomas More. Na verdade, More se utiliza da ilha Utopia para criticar a sociedade da sua época, onde havia muita ganância de dinheiro em detrimento do povo. Logo, compreende-se que para ter uma discussão sobre ética, precisa-se existir uma “utopia” para fazer analogias, criticando assim um sistema vigente opressor.  As ideologias são fundamentais com o intuito de t

EM BUSCA DE SENTIDO- UM PSICÓLOGO NO CAMPO DE CONCENTRAÇÃO, VIKTOR E. FRANKL

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  Frankl compartilha suas experiências e de outros indivíduos prisioneiros de campos de concentração no período da Segunda Guerra Mundial.   No primeiro momento faz até um recorte de seu objeto de estudo: “ Este livro não se trata de fatos e acontecimentos externos, mas de experiências pessoas que milhares de prisioneiros viveram de muitas formas. É a história de um campo de concentração visto de dentro, contado por seus sobreviventes.” . Portanto, o autor pretende expor que não quer dar conta de tudo, mas, mostrar seu entendimento e o método terapêutico que ele desenvolveu, a logoterapia. Na primeira parte do livro há os relatos no campo de concentração e no segundo, uma introdução à logoterapia.  O que me impressionou foi a franqueza de Frankl ao mostrar como a natureza humana é muito mais complexa que os estereótipos. Relata a violência dos nazistas e ao mesmo tempo mostra como outros judeus foram algozes de seus próprios “irmãos”, para terem privilégios e salvarem