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Mostrando postagens de agosto, 2015

FESTA NO CÉU

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É um desenho que aborda a morte não como um fato triste, mas alegre. A animação tem influência da cultura mexicana que celebra a morte com uma festa. Por isso, achei a história bem legal para refletirmos sobre um assunto tão temido. A moral do enredo nos revela que quando a gente não se esquece dos que já se foram, eles continuam vivos na memória. Acho um barato como a cultura mexicana lida com a morte como sendo uma celebração da vida também. Será que a morte é o fim? Ou outro começo? Outro aspecto que achei interessante é que o protagonista do desenho não é um herói clássico, ele não quer matar os touros como a tradição da sua família toureira ordena. Ele quer tocar viola para sua amada. Porém, não deixa de ser um rapaz corajoso e de coração puro. A estética do desenho é maravilhosa, principalmente, quando o protagonista vai para terra dos "mortos", um lugar de explosão de cores e alegria. É assim porque suas almas estão nas lembranças de seus entes queridos

MAIS CIVILIDADE E URBANIDADE

Quando estava saindo da minha vila, em plena calçada, uma bicicleta quase me atropelou e o ciclista ficou de cara feia, como se eu estivesse errado. Realmente a inversão de valores é devastador e corriqueiro no Brasil. Ninguém respeita o espaço público e o individual, vivemos numa sociedade egocêntrica e egoísta. Outra consideração, tudo bem que a ciclovia é para os ciclistas e a calçada para os pedestres( pelo menos na teoria e na zona sul), mas, no caos da zona oeste do Rio de Janeiro( Tirando Barra e Recreio, onde os moradores fazem lavagem cerebral para convencer que pertencem à zona sul) não ocorre deste jeito, já que carros e barraquinhas de comida invadem calçadas e ciclovia. Logo, os pedestres são OBRIGADOS a caminhar na ciclovia. Aí, têm ciclistas que ficam "putinhos" e buzinam para sair da frente. Minha vontade é falar para eles que se desejam correr, vão à ciclovia da orla da zona sul, Barra e Recreio. Queridos, esta ciclovia que fizeram aqui( em Jacarepa

MAIS UM DESABAFO AO VENTO

Cada vez mais se precisa recorrer à justiça para se ter direitos básicos como, por exemplo, a saúde respeitada. Acho isto um absurdo! Se uma pessoa paga um plano( que já não é barato) direitinho, quando ela precisa operar devido ao risco de seu bem estar, o plano tem a obrigação de liberar o tratamento e a operação, não precisa o usuário entrar na justiça e se desgastar ainda mais! Não consigo entender esta burocracia diabólica dos planos de saúde que ferram com seus clientes para terem ainda mais lucro. Sinto que estamos desemparados e, além dos planos, precisamos ter a sorte para encontrarmos bons médicos. Muitos atendem sem se preocuparem com o paciente. Pois, para eles, quanto mais quantidade melhor para ganharem mais dinheiro e nem se importam com a qualidade. Repito, não sou contra ao Capitalismo. Só acho que a dignidade e respeitar o outro são fundamentais à manutenção da sociedade. Outro fato, antes das abstrações dos números estatísticos, existe indivíduos de

Ei, você aí...

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Que se acha O ÉTICO, como leva sua vida? Tem certeza que não faz nada de errado? Nunca dá aquele " jeitinho" para resolver os problemas? Realmente, você é tão diferente assim dos políticos que critica tanto? Já fez uma autorreflexão? Como age no seu cotidiano? Nunca comprou produto pirata? Nunca descolou uma gratuidade para um benefício sem precisar, alegando não ter renda, mas, na verdade, possui bastante? Nunca pegou objetos de escritório no trabalho por interesse próprio? Nunca sonegou imposto? Nunca fez economia porca no condomínio ou em casa, jogando esgoto não tratado nas lagoas e rios? Enfim, não adianta só exigir do outro, mas de si mesmo também, promovendo manifestações por dentro e não só por fora.

Status: Paranoico!

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Lá estava eu a tentar tirar foto das pipas no céu, mesmo sabendo que não vou conseguir porque a câmera do meu celular é limitada, uma mulher perguntou para mim se tirava foto com a finalidade de denunciar as pipas. Respondi que só estava tirando foto dos "papagaios".  De repente fiquei apreensivo, será que as pessoas estão achando que tiro foto só para denunciar? Na verdade, como já disse várias vezes, fotografo para encontrar belezas escondidas pelo cotidiano e além de fazer com que meu olhar não fique automático em relação à vida. Será que não posso fazer isso? Sinto que minha liberdade é podada diariamente devido à violência urbana. Até quando isso será um fato comum? Por que não posso tirar foto? E se encontrar algo errado por acaso, por que não posso denunciar com um simples click, também? Eu tenho muito cuidado de não expor ninguém, uso recursos de edição para embaçar a localização e as pessoas.  Sempre procurei respeitar o direito do outro. Por isso, quer

PALAVRAS 3

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Pode parecer clichê, repetitivo e que estou plagiando, mas, quando escrevo aprofundo em mim. O que posso fazer? É como eu me sinto. Estou a procurar uma palavra que me vista bem no baile da vida. Qual será? Em muitas ocasiões, o silêncio é mais original que ideias consumidas e não digeridas. Alguém pode traduzir para mim a linguagem do silêncio? O Google tradutor não decifra, infelizmente. Meus pensamentos sempre foram mais rápidos que minhas mãos. Estou pensamento no momento. Talvez me torne coisa algum dia... Não sou fotógrafo, sou tirador de foto e nem escritor, mas aquele escreve. Sou fazedor de coisas, entendem? Gatos miando na madrugada... Amiguinhos, o tio quer dormir. Não sou exemplo para ninguém e como me sinto livre por isso. Noite fria. Rua deserta. Temerei os vivos ou os mortos? Quanto mais estamos conectados, ficamos desconectados. Coisa louca!

GAROTA EXEMPLAR

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Pois é, muitas vezes, as pessoas não vivem, mas, interpretam teatrinhos de faz de conta e ninguém conhece ninguém, nem a si mesmos. A história do filme é um suspense que revela como se vive em uma sociedade de espetáculo e não se procura a profundidade das coisas, pelo contrário, muitos se acomodam na superfície. Depois do filme começo a desconfiar destes certos casais que aparecem sorrindo o tempo todo nas redes sociais, querendo mostrar como suas vidas são ótimas. Será? Na verdade, a mente humana é um mistério e tento me conhecer todos os dias, pois, não quero atuar e sim viver.

CONVERSANDO COMIGO MESMO( vídeo antigo)

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CONCLUSÃO, NÃO FUI CAMINHAR

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"A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota." Jean-Paul Sartre http://pensador.uol.com.br/frases_sobre_violencia/ Aqui perto de casa ouço tiros de armamento pesado, parece que estou em uma zona de guerra. Este fato de perceber que meu direito mais fundamental da constituição( o direito de ir e vir) está sendo restringido, sinto uma sensação de desolação e abandono. Conclusão, não fui caminhar. Tenho a consciência que meu relato não tem nada de especial e inovador, na verdade, agrega-se a muitos outros. Entretanto, preciso extravasar minha impotência em relação a essa guerra cotidiana que todos nós vivemos. Os tiros continuam e começo a ter um pensamento recorrente, que meu lar será invadido, não me refiro ao lugar que habito e sim minha família. Até escrevi um conto curto sobre isto por esses dias: “...Verifico as portas, elas precisam estar fechadas para ninguém entrar, mas, os ruídos de fora perpassam nas frestas d

Possuído

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