REBELDE
Muitos compram a marca “ rebelde”,
mas será que existe uma reflexão sobre o que é ser um? Tenho
a impressão que as ideologias estão a venda como produtos em vitrines e as pessoas
compram como se fossem peças de roupa.
Recordo-me,
então, de um conceito que ouvi outro dia: Kitsch, um conceito alemão, que é
utilizado nos estudos de estética para apontar uma categoria de objetos
vulgares, baratos, de mau gosto, sentimentais, que copiam referências da
cultura erudita sem crítica e sem o a qualidade aos originais, destinando-se ao
consumo de massa.
Outra
a questão são os ideias da adolescência rebelde que se origina desde época dos
filmes do James Dean, que mostra a tal da juventude transviada aos momentos de
libertação sexual da década de 60 e 70 do século XX transformaram-se em objetos
de consumo igualmente.
Por
isso, para mim, a melhor maneira de ser rebelde não é tirar a camisa, falar
palavrão, fazer cara de sexy, esbravejar, usar “uniformes”, mas desvendar o que
está nas entrelinhas e nem sê-lo.
PS: Não sou contra a cultura de massa, pode ajudar ao conhecimento, construindo
pontes para cultura erudita e popular. Só quero ressaltar que se deve refletir e não
comprar de cara uma ideologia.
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