UM TAXI PARA VIENA E D’ÁUSTRIA DE ANTÔNIO TORRES
Há livros que me sinto uma criança, que tenta entender as conversa dos adultos. Em UM TAXI PARA VIENA E D’ÁUSTRIA tive esta sensação. Mas, acho que isso não significa inferioridade, pelo contrário, a curiosidade infantil é que não faz a gente mergulhar na mesmice dos adultos.
É um livro fragmentado e não há uma linearidade. Utilizam-se várias linguagens como a do rádio, cinema, jornalismo e da propaganda. Watson Rosavelti Campos é um redator publicitário desempregado, mata um amigo que não via há 20 anos. Entra num táxi e, ao ouvir pelo rádio a “Missa em Dó Maior”, de Mozart, percorre no tempo e no espaço indo e voltando, enquanto o carro, preso por um congestionamento, não sai do lugar.
Entre ocorrência, delírios, momentos do passado e pensamentos o personagem faz uma crítica à sociedade. Entretanto, a história não deixa de ser bem atual.
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Achei uma resenha bem aprofundada do livro.
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