POR ESSES DIAS
Crédito da imagem: http://www.cartacapital.com.br/tecnologia/microcontos-na-era-do-twitter
Estou tentando fazer micronarrativos utilizando 140 caracteres do espaço do twitter. Na verdade, almejo fazer nanacontos, mas muitos tweets que produzo não tem estrutura de conto, o qual narra uma história, diferente de uma frase e citação. Alguns deram certos e outros não, ficaram truncados e incompreensíveis. Inclusive, as pessoas devem me considerar dois de escrever um monte de coisas no twitter, apagar e publicar de novo várias vezes. É que eu testava para ver se o texto cabia no espaço de 140 caracteres.
Miniconto, ou microconto, ou nanoconto, é um gênero de conto bastante pequeno, e seu desenvolvimento se associa ao minimalismo. O miniconto é distinto de um "conto pequeno".
No miniconto o fundamental é sugerir, proporcionado a quem for ler o compromisso de desvendar que está por de trás das entrelinhas. Pois, este gênero sugere algo mais, que não está escrito, mas subliminarmente. O guatemalteco Augusto Monterroso é citado como autor do mais famoso miniconto, desenvolvido com apenas trinta e sete letras: Quando acordou o dinossauro ainda estava lá. O estadunidense Ernest Hemingway é autor de outro surpreendente miniconto. Com vinte e seis letras, mostra uma história de tragédia familiar: Vende-se: sapatos de bebê, sem uso.
Os microcontos estabelecem o limite de 150 caracteres (contando letras, espaços e pontuação) para permitir seu envio através de mensagens SMS (torpedos) pelo celular, mostrando uma das características do microtexto, que é sua ligação com as novas tecnologias de informação e comunicação.
Existem várias teorias sobre os microcontos, mas o que me fascina é a síntese desde gênero, que só mostra a ponta do Iceberg, entretanto o leitor precisa refletir um pouco para perceber o que está oculto.
Todavia, minha opinião não bate com a perspectiva de que o microconto seja um gênero mais rápido de compreensão. “Os microcontos vêm ao encontro das ideias de Calvino. Para ele, a rapidez permite poupar o leitor de determinados detalhes em favor do ritmo da narrativa. É o nó de uma rede de correlações invisíveis no texto e a ferramenta essencial para a continuidade da narrativa, permitindo que o leitor transite com maior naturalidade entre as ideias contidas na história.”. Há microcontos que tem esta estrutura, todavia nem todos. Houve textos que tive que ler duas vezes, para entender o que estava por de trás da sua escrita. É provável que esteja equivocado, entretanto minha proposta é desenvolver minha escrita, torna-me claro. Ao longo do tempo, aprenderei coisas novas e me envergonharei das ideias erradas.
Revisarei e refletirei mais. Serei menos impulsivo. Tudo na vida é uma aprendizagem.
http://www.youtube.com/watch?v=ya3AtzKEVLY
http://www.youtube.com/watch?v=VFaCb2BUfVE
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