AUTOCRÍTICA NÃO SIGNIFICA AUTODESTRUIÇÃO
Crédito da imagem: http://blogs.jovempan.uol.com.br/carreira/cuidado-com-a-autocritica/
Terminei a leitura do livro Triângulo das Águas de Caio Fernando de Abreu e ao ler o primeiro parágrafo da apresentação do escritor sobre a obra, comecei a pensar como posso me transformar ao longo do tempo:
“ Sempre é terrível para um escritor revisar seu próprio texto. Escrito às vezes num jorro de emoção, sem interrupções nem autocrítica, muitos anos depois, corre-se o risco de rejeitar o filho crescido, independente, talvez feio, deformado. Perdão e amor, então são os únicos sentimentos capazes de atenuar a crítica que, inevitavelmente impiedosa, não deverá jamais ser estéril ou esterilizante.”
Este trecho pode-se transferir para vida. Quantas vezes, olhamos fotos, trabalhos ou ideias antigas e nos consideramos estranho àquelas coisas que parecem ser de outra pessoa.
Aponto falhas em escritos e fotos minhas, que não conseguia enxergar anos atrás. Com o passar do tempo, a autocrítica vem amadurecimento dentro de mim e, às vezes, rejeito muitos fatos do passado.
Mas, as falhas e os micos pretéritos fazem parte da minha história e tenho que ter benevolência. Se naquela ocasião fui impulsivo e me atrapalhei, na verdade, queria acertar e construir algo. Graças a ele, tenho experiências as quais me tornam uma pessoa melhor.
Autocrítica não significa autodestruição, pelo contrário, seremos nossos conselheiros para nos aprimorar sempre como indivíduo.
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