Quando Partimos (Die Fremde, Alemanha, 2010)
Acabei de assistir o
filme Quando Partimos (Die Fremde, Alemanha, 2010). A história de uma jovem
alemã com descendência turca e que foge com o filho para Alemanha, para escapar
do marido violento em Istambul. Ela decide dar um basta nas agressões sofridas nela
e no filho de cinco anos. Na minha visão ocidental, acho bárbara a submissão
das mulheres, inclusive, nos países islâmicos.
Mas será que estou
sendo etnocêntrico? Pode até ser, mas essas sociedades calcadas na religião e
na tradição servem como um escudo para os psicopatas e pessoas transtornadas a
fazerem o que desejarem.
No filme, o marido da
personagem se achava o dono dela e do filho, fazendo o que bem entendesse. A
comunidade turca assinava embaixo, a mulher tem que ser obediente ao marido.
Aqui no Brasil, várias mulheres ainda são mortas pelos namorados, maridos e
noivos, porém, como o país é um estado laico, pelo menos, são julgados,
condenados e presos( salvo os que têm muito dinheiro, ficam recorrendo
recorrendo recorrendo).
Pelo caminho mais
fácil, no filme, considero a personagem vítima de sua família, do marido e da
comunidade turca.
O que é cultural? E o
que é doentio ou cruel? Como achar a resposta sem ser etnocêntrico?
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Uma crítica do filme:
http://www.cinemaemcena.com.br/plus/modulos/filme/ver.php?cdfilme=11147
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Uma crítica do filme:
http://www.cinemaemcena.com.br/plus/modulos/filme/ver.php?cdfilme=11147
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