The Hunger (Fome de vive, 1983)
Miriam Blaylock é uma vampira que consegue se manter viva e linda através dos séculos com o sangue dos seus amantes. Em retribuição os jovens e as moças que se envolvem com ela não envelhecem, até Miriam ter tirado muito sangue deles. Seu atual parceiro, John está tendo um envelhecimento extremamente rápido e a expectativa de vida é de apenas 24 horas.
O filme expõe a fome ancestral que o ser vivo possui e o ideal de eternidade, torna-lo o solitário. Através do alimento e do sexo a fome ancestral se manifesta. O prazer nunca é saciado pela alma imortal. O instinto de sobrevivência transforma os personagens cruéis, pois, precisam ser para sobreviver. Não é uma luta moral entre o bem e o mal.
A produção do filme é impecável. As cenas são sombrias e delicadas ao mesmo tempo. A trilha sonora compõe muito bem a história. Em particular, gostei muito da Catherine Deneuve, como a vampira Miriam.
Apesar da história ser muito diferente do outro filme que assisti O Vampiro da Noite do diretor alemão Wladimir Herzog ( 1979), percebi alguns pontos em comum como a solidão e que a eternidade não é tão maravilhosa como alguns pensam.
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