REESCREVENDO UMA CRÔNICA
Caro leitor, deve-se perguntar o motivo de não revisar antes o texto para depois o publicar. Também, faço a mesma pergunta. Quando escrevo a emoção toma conta de mim e quando me acalmo ( dias depois) percebo as palavras truncadas e os erros. Mas, nunca é tarde para reescrever e tentar superar as falhas. O blog é um ensaio e meu espaço, onde posso exercitar à vontade.
Eu não sei a ordem do discurso, sou péssimo crítico, articulista e cronista. Só escrevo o que sinto ou que me dá na telha. Sou caótico e vomito palavras na tela branca do computador.

Sempre fujo do tema proposto, sigo outra vereda e sem querer fico à margem de tudo. Disciplina não está no meu vocabulário.

Quero inventar assuntos nunca antes discutidos, desejo inventar minhas regras. Isso pode parecer lunático, mas não estou nem aí. Quando escrevo solto minha fantasia e nela posso ser o que quiser.

Como uma pessoa disse uma vez e escrevi várias vezes isso aqui no blog,  eu repito muito os temas do meu texto. “Você se concentra muito em si, por que não conta outra coisa diferente”?”. É que acho tudo tão chato, todos os textos que leio as pessoas falam a mesma coisa. Então, fujo da mesmice.

Através dos meus textos quero me tornar gigante ou um pássaro e encontrar outras realidades. Transforma-me em essência, sem corpo. Plagiando descaradamente Clarice Lispector, eu desejo ser uma água viva, viver instantes, sentimentos e o caos da vida. Quero viver o que está “atrás do pensamento”.

Com certeza, terá algumas pessoas que comentaram minha crônica da seguinte forma: “ Citando Clarice Lispector, que cara sem criatividade, principalmente esta( “atrás do pensamento”.). Todavia, como uma amiga disse: “ Você se preocupa muito com que as pessoas dizem. “. Realmente, a partir de agora me abstrairei.

Dana-se a história oficial e a memória histórica. Prefiro o particular, a memória íntima e o microcosmo que já é imenso. Chega! Não quero mais escrever. Estou leve.

Ps: Crônica ainda não está pronta. Quem sabe um dia...

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