NOTAS PARTICULARES ( CRÔNICA ANTIGA)
Gosto de ouvir o som dissonante da cidade. O costume é que me faz até apreciar a buzina alta de um carro.
Os ensinamentos do professor ecoam na cabeça, hoje, ele diferenciou a exoneração e demissão do cargo público; estou preocupado com o edital do concurso que ainda não saiu.
O sol desta manhã me aqueceu e almocei muito bem. Não sei quem vou votar e me dá ódio das musiquinhas das propagandas, que passam nas alturas.
Uma colega me disse que não vai votar e depois pagará uma multa de três reais, realmente, isso é tentador... Na tevê a cabo está passando um novo canal, só de desenhos animados japoneses. Não sou um conhecedor profundo, porém me atrai os olhos grandes das personagens, que mostram diversas emoções; o rosto só há um traço de nariz, salvo, mínimas rugas quando as personagens são idosas. Parei de ver novelas; leio um pouco e navego na Internet.
Tenho segredos que não prejudicam ninguém e quem não os têm... Eu gostaria de não sentir mais a necessidade de ser bom em alguma coisa e receber elogios. Não gosto muito deste meu lado exibido. Quero ser ação e parar de me preocupar com opiniões alheias. Lógico que as críticas construtivas são bastante relevantes.
Fiz um comentário no blog de uma pessoa amiga e ela me questionou a razão de sempre fazer elogios, deixando de articular comentários críticos. Respondi: “É que sempre gostei do estilo como escreve, faz pensar. Agora, dá palpite no estilo, sinceramente, estou muito verde para dizer algo e cometer gafes. Dizer algo sem fundamentos”. É a pura verdade, mesmo que eu sinta a mesma coisa, ao escutar um comentário artificial. Ela sempre me ajuda e dá boas dicas. Não quero passar por uma pessoa artificial, todavia o que as pessoas pensam da gente independe de nós.
O jeito é relaxar e jogar para fora as neuroses...
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