360
Depois
de assistir ao filme, comecei a pensar sobre isto. A primeira informação que
pesquisei depois de assisti-lo foi ser inspirado em "La Ronde”, clássica
peça de Arthur Schnitzler. 360 é uma reunião de histórias contemporâneas,
passadas em diferentes partes do mundo. Laura é uma moça que deixou o Brasil em
Londres para ficar ao lado do namorado. Quando descobriu que o companheiro está
se relacionando com Rose, decide voltar para o Brasil. Na volta pra casa, ela
conhece um simpático senhor e Tyler, duas pessoas que apesar de serem
completamente diferentes, possuem algo em comum: momentos difíceis em suas
vidas. Num outro lado da história, Mirka é uma jovem tcheca que começa a
trabalhar como prostituta para ficar bem de vida. Ao mesmo tempo, convive irmã
Anna que não aprova seus métodos. O primeiro cliente de Mirka é Michael, que
por sua vez é casado com Rose...
O
que você faria se na estrada aparecer uma bifurcação? O que aconteceria se
encontrasse alguém de relance e se jogasse como se fosse um salto no escuro, já
que se vive uma vez? Será que construímos ao longo da uma rede de encontros e
desencontros? O nosso destino é composto pelo acaso e pela vontade do
indivíduo? Vivemos em ciclos, que quando um acaba outro começa? Ou como um pequeno gesto pode mudar a vida de outra
pessoa?
Caramba,
que nó e como diz Guimarães Rosa: “Viver é perigoso”. Principalmente, quando
estamos se esbarrando por aí e criando vínculos. Bem, gostei do filme
e nada mais a declarar.
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