O Morro dos Ventos Uivantes
Em
uma área rural da Inglaterra, surge com o tempo uma violenta paixão entre Catherine
Earnshaw e Heathcliff (Ralph Fiennes), seu irmão adotivo. Criados juntos, eles
são separados pela morte do pai de Catherine e a crueldade de como Hindley
Earnshaw , seu irmão, trata Heathcliff. Quando Heathcliff fica sabendo que ela
vai casar com Edgar Linton, um homem rico e gentil, Heathcliff foge para ter
fortuna, não tendo conhecimentos do fato de que Catherine o ama, e não o futuro
marido. Dois anos depois, Heathchliff retorna para vingar-se de Hindley e Edgar
e suposto abandono que Catherine.
Lembro-me
que li o livro de Emily
Bront numa tarde chuvosa e num longo período de greve da faculdade. Antes,
tinha assistido um filme feito em 1992 com Juliette Binochenew e Ralph Fiennes.
O
que me encantou na história foi o amor que chega a ser uma obsessão entre
Catherine Earnshaw e Heathcliffnew e ainda há elementos da literatura gótica,
que aborda imaginário sobrenatural de fantasmas. O lugar não deixa de ser personagem
também. É um ambiento hostil e frio, mas que foi testemunha do amor de Catherine
e Heathcliffnew.]
Na
sexta-feira assisti uma nova versão, que foi uma adaptação mais livre que a
outro de 1992. Não há o elemento gótico, e o filme é feito com mais realismo. A
câmera é intimista e faz com que o espectador veja através dos personagens.
Para mim, a história ficou ainda mais intensa e brutal.
Realmente,
as cenas ficaram mais cruas, deixando de lado os elementos da literatura gótica
do romance de Emily Bront. Considerei uma nova história, que não deixa de ser
interessante.
Sei
lá, versão cinematográficas de livros sempre causam muita polêmica. Se a pessoa
que assistir o livro no cinema, sempre vai se decepcionar. O livro é um espaço
e tempo, diferente de um filme. De algum jeito, no filme sempre irá suprimir
alguns elementos.
O
interessante é assistir as diferentes interpretações, apesar de ser frustrante em
muitas ocasiões.
Gostei
dessa versão e acho que contribui para o
imaginário desse romance que consegue ser tão vivo, apesar do tempo. Emily
Bront o escreveu 1847.
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