Robocop( 2014)
Passou ontem(25/ 10/ 2014) na tevê paga, quase mudei
de canal. Mas, resolvi assistir por causa do José Padilha, que o dirigiu.
Realmente, fiquei surpreso com o remake. Abordou com certa profundidade sobre
questões éticas e morais da sociedade como, por exemplo, a lógica e a razão
sobrepõem os sentimentos? Será que as máquinas desempenham melhor qualquer
atividade em relação ao homem, o qual é imperfeito e corruptível?
Lógico que é filme de ação, entretanto, no início,
os princípios éticos foram abordados, proporcionando a reflexão. Lembrei-me do
filme Metrópolis, que o tema principal era a metáfora "O mediador entre a
cabeça e as mãos deve ser o coração!". A máquina pode ser tecnicamente
mais eficaz que o homem, porém, ele possui sentimentos que são fundamentais
para se tomar uma atitude.
O filme mostra, também, como as corporações
manipulam as mídias e governos. Homens frios que colocam o poder em detrimento
dos outros. Queriam usar Robocop como objeto descartável, sem se importar de
sua condição humana e com a família dele.
Tudo bem que é ficção científica, todavia ao se
observar a História e as notícias, o enredo do Robocop não é tão irreal assim.
É bem plausível. Quando penso nessas corporações dominam o mundo, sinto
calafrio na espinha.
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