A ONDA (2008)
O
filme conta a história de um professor alemão que almeja mostrar aos alunos
como o poder autocrático se manifesta, constituindo a formação de ditaduras.
Ele decide explicar melhor aos alunos, simulando um governo fascista dentro da
sala de aula.
Por
meio de um acordo, dão o nome ao movimento de "A Onda", e escolhem um
uniforme e até mesmo uma saudação. Mas, professor perde o controle da situação,
e os alunos começam a difundir "A
Onda" por toda a cidade, transformando o projeto da escola um movimento
real. Quando os fatos começam a tomar um rumo diferente da proposta inicial e
até fanáticas demais, O professor tenta desmantelar "A Onda", porém
aí já é tarde demais.
A
onda é um tipo de filme que se deve passar em todas as escolas e até para os
adultos, porque faz reflexões sobre os rumos que desejamos dar a nossa
sociedade. Inclusive, para não repetir os mesmos erros que sempre se repete ao
longo da história.
Como
já disse várias vezes, o indivíduo precisa se conhecer e não pode buscar o caminho
mais fácil, tornando-se uma pecinha de uma engrenagem. No filme, o projeto “A
Onda” fez com que os alunos se cooperassem, visando o bem do grupo e
aniquilando com diferenças sociais, culturais e econômicas. Não havia
diferenças e cada um era valorizado no que praticava para o grupo. Todavia,
quem não queria participar sofria represálias, ninguém podia ir contra o
movimento.
Isso
aconteceu em vários momentos da história, onde ditaduras massacravam o
indivíduo pelo bem do coletivo. Aliás, essas autoridades eram constituídas
devido à fragilidade do povo por motivos econômicos e sociais.
Também,
o filme aborda a questão o papel do professor e como influência os alunos. O
professor do filme de alguma forma foi mordido pela vaidade de muitos alunos
desejarem ir à sua aula depois do projeto “ A ONDA”. Sentiu-se lisonjeado,
deixando de lado as responsabilidades de um educador, que tem como função
orientar os alunos e não um “O SENHOR” de suas vidas.
Enfim,
como já disse várias vezes, não adianta buscar cominhos mais fáceis e se vestir
de máscaras sociais que não lhe caem bem. Não existem heróis que vão nos salvar
dos nossos monstros que criamos. Na vida real, precisamos ser nosso próprios
heróis. O filme mostra muito bem isso.
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