Passar a limpo







“Militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR, tendo usado os codinomes Florinda, Nuce, Olívia), Ranúsia Alves Rodrigues nasceu na cidade de Garanhuns, Pernambuco, filha de Moisés Rodrigues Vilela e Áurea Alves Siqueira. Estudante de enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco, foi presa em Ibiúna/SP, quando participava do XXX Congresso da União nacional dos Estudantes (UNE), em 1968, e expulsa da universidade pelo Decreto 477/69. Já na clandestinidade, teve uma filha, Vanúsia, que mora em Recife. Foi assassinada a 27 de outubro de 1973, juntamente com Almir Custódio de Lima, Ramirez Maranhão do Vale e Vitorino Alves Moitinho, durante um suposto tiroteio ocorrido na Praça Sentinela, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Teve sua morte reconhecida pelo I Exército, mas foi enterrada como indigente e foi negada a certidão de óbito à família."/Tirei foto destas duas mulheres e fui pesquisar sobre elas. Resolvi não postar, porque achei que precisava dar uma contextualizada. Resolvi deletar as fotos."


****
O problema quando se está num regime autoritário, os extremos se radicalizam. A extrema direita e a extrema esquerda fazem de tudo para realizar suas ideias e objetivos. Ambas praticaram terrorismo.
Por isso, a democracia é fundamental para abrir o caminho ao diálogo democrático.

Na democracia as pessoas são julgadas e possuem o direito da ampla defesa, não são exterminadas e as provas ocultadas. A falta de liberdade leva  àvinjustiça e à intolerância, isto é um fato. Pesquisem sobre elas e tirem suas conclusões. Não pretendo torná-las mártires e o exército malvado, pois é reducionista de mais. Proponho passar a limpo a história do Brasil, utilizando-se vários olhares sobre o que aconteceu. Sem radicalismos dos dois lados.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Idéias do canário-Machado de Assis

A Menor Mulher do Mundo de Clarice Lispector

Preciosidade, conto de Clarice Lispector