Parada LGBT de Copacabana de 2018
Pela primeira vez, fui
para ver como era. Percebi que além da alegria, diversão e o colorido, havia
conscientização política e dos direitos dos LGBTS.
Bem, lembro-me que escrevi
uma crônica sobre o tema, faz anos. As redes sociais e a Internet não eram tão
dinâmicas como agora.
Quando a reli, percebi que
o texto não está bom e muito mal escrito.
Como já escrevi merda por aí...
É tão bom rever conceitos e se perceber equivocado.
Principalmente, quando tem pressa em escrever para dar sua opinião como se
fosse especialista em tudo.
“PARADA GAY(2005)
A
discussão esclarece e faz questionar preconceitos antigos. Este movimento, sem
sombra de dúvida, é importantíssimo para se conversar na escola, bares e na
sala de jantar. Deve-se levá-la a sério e não a transformar num segundo
carnaval, que em quatro dias, não há diferenças de classe social; todos curtem
e depois cada um retorna as suas respectivas casas, continuando a manter os
mesmos preconceitos sociais, étnicos e sexuais.
Vi
na TV um apresentador, homossexual assumido, dizendo que quando estava na
Parada Gay, "as senhorinhas" o paparicava, falando que ele era
maravilhoso. Porém, se ele fosse desconhecido e filho destas
"senhorinhas", elas iriam lhe dizer a mesma coisa? Lógico, que há
pessoas sinceras e com a cabeça boa; não se pode generalizar, contudo, devemos
analisar bem e não só ficar diante da TV, para depois repetir que nem papagaio,
o que mídia divulga. Tem que assimilar as notícias e formar a própria opinião.
O
medo e a ideia de sobrevivência formam o preconceito, que faz parte do ser
humano. Em várias sociedades há este sentimento em ralação ao outro. Logo,
devemos praticar o exercício da tolerância; colocar para fora os nossos medos e
estereótipos, que formamos desde pequenos e que até nos antecede por gerações.
Outro
fato que gostaria de expor: o indivíduo conservador e hipócrita é ruim à
sociedade, mas o pseudo-liberal, pior ainda; pelo menos o primeiro diz o que
acha o que pensa, provocando uma dialética; já o segundo, fala bonito, evitando
debates.
Brasil, por muitos
anos, se dizia que era um país sem preconceitos, a tranquilidade reinava devido
à tolerância entre o povo brasileiro. Com o tempo, essa ideia caiu por terra,
mostrando que aqui existe muito preconceito. Não adianta escondê-lo, tem que
assumir o seu preconceito e tentar jogá-lo fora de sua vida. Não adiante ir à
manifestação, para se divertir com as figuras exóticas dos travestis ou dos
transformistas, mas refletir sobre o diferente.
Aí, é que vale a
pena ir à Parada Gay, para renovar as ideias e as atitudes, transformando-se
numa nova pessoa e num cidadão consciente.”
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