HUMOR COMO FORMA DE REFLEXÃO
Na
segunda-feira (dia 8) assisti Vai que cola que teve a participação da
personagem de uma senhora completamente preconceituosa e elitista, interpretada
e idealizada pelo ator e comediante Paulo Gustavo. Já a vi no programa 220volts exibido, também, no multishow.
De
repente, comecei a pensar como a senhora do absurdo vive em mim, inclusive,
quando estou intolerante a tudo e a todos, quero fugir daqui ( plano de fuga
batido: Noruega). Tem uma frase de uma professora que nunca saiu da minha
mente: “ Até um mendigo tem valores burgueses”, uma vez que mostra como há
valores conservadores enraizados nas pessoas. O preconceito faz parte do ser
humano, entretanto, a gente tem a capacidade de refletir para se tornar um
indivíduo melhor.
Sinto-me
partido, pois o lado consciente segue o politicamente correto, mas no plano
inconsciente o preconceito se entranha. É uma guerra particular que travo todos
os dias, para não me deixar levar pelos meus impulsos, onde o preconceito se
mascara.
Muitos irão me considerar horroroso, porque
não percebo que vivo num lugar de pessoas felizes, que amam dançar e cantar. Em
parte, posso ser injusto. Mas, não se pode confundir euforia com felicidade. Em
silêncio, pode-se estar feliz. Nem quero ser o dono da verdade, cada um tem sua
opinião e as próprias batalhas internas, para não deixar o preconceito fluir na
existência.
Aí
vem o questionamento, Eduardo é só comédia a personagem, não é para pensar tanto,
só se divertir... Todavia, é um gênero que faz pensar sobre como somos tão
comuns e imperfeitos. De certa maneira se mostra uma verdade que se deseja
colocar debaixo do tapete.
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