O Velho e o Mar de Ernest Hemingway
É uma história que fala sobre derrota ou perda e como fazem parte de nossas vidas. O velho mesmo sem sorte atravessa o mar em busca de peixe. Consegue pegar um enorme peixe, que arrasta o barco para longe do continente.
O
ancião é um pescador experiente e possui um conhecimento sobre os ventos, as
correntes marítimas, os peixes e outros seres marítimos. Ele não só depreda a
natureza, mas sente um respeito por ela. Luta, admirando seus “oponentes”, os
peixes.
“Não mataste o peixe só para viver
e vendê-lo para ser comido. Mataste-o por amor-próprio e porque és um pescador.
Amava-lo estava vivo, e ama-lo depois de morto. Se o amar, não é pecado
mata-lo. Ou será mais?”
Nessa
citação mostra o amor que sente pelos peixes e que ser pescador não é só uma
função para sobreviver. Mas, sua essência. Então, mesmo sozinho e sem sorte
atravessa o oceano. Porém, sua aventura se torna uma desventura e o velho se
resigna de sua derrota, quando em alto mar o peixe gigante que havia pescado
foi devorado pelos tubarões, chegando ao seu lar só com a carcaça e
completamente exausto.
O
que compreendi da história e achei interessante, foi que o livro a partir de
uma narrativa sem firulas mostra um personagem que é vencido pelas circunstâncias
da vida como, por exemplo, a má sorte e as limitações da idade avançada. Só que
ele tenta lidar com isso e não se torna revoltado. Aprende a lidar com a
solidão em alto mar e a questão do tempo. O velho pescador faz uma autorreflexão
sobre sua vida.
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