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Mostrando postagens de julho, 2013

O Morro dos Ventos Uivantes

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Em uma área rural da Inglaterra, surge com o tempo uma violenta paixão entre Catherine Earnshaw e Heathcliff (Ralph Fiennes), seu irmão adotivo. Criados juntos, eles são separados pela morte do pai de Catherine e a crueldade de como Hindley Earnshaw , seu irmão, trata Heathcliff. Quando Heathcliff fica sabendo que ela vai casar com Edgar Linton, um homem rico e gentil, Heathcliff foge para ter fortuna, não tendo conhecimentos do fato de que Catherine o ama, e não o futuro marido. Dois anos depois, Heathchliff retorna para vingar-se de Hindley e Edgar e  suposto abandono que Catherine. Lembro-me que li o livro de   Emily Bront numa tarde chuvosa e num longo período de greve da faculdade. Antes, tinha assistido um filme feito em 1992 com Juliette Binochenew e Ralph Fiennes. O que me encantou na história foi o amor que chega a ser uma obsessão entre Catherine Earnshaw e Heathcliffnew e ainda há elementos da literatura gótica, que aborda imaginário sobrenatural de fantasma

Filme KES ( 1970) E o livro Infância de Graciliano Ramos(1945)

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Ao assistir o filme e ao acabar de ler o livro, não pude deixar de encontrar pontos em comum como a violência que é cometida nas crianças através dos tempos.  Em kes conta a história de um menino Billy Casper que sofre violência na escola e em casa. Alheio ao mundo em vive, vaga pela cidade e pelo campo. Um dia, encontra um pequeno falcão e passa o seu tempo cuidando dele, inclusive, como ele estuda o comportamento da ave. Admira como a ave voa no silêncio, ele não quer ser seu dou, mas se admirador ao velo voar na plenitude do silêncio. É um filme doído e belo. No livro Infância publicada em 1945, “Infância”, de Graciliano Ramos, é um romance que se distingue pelo traço memorialístico (narrativa que fica entre a história e a ficção). Porém, a obra não deve ser entendida como um documento da vida do autor e nem mesmo como um texto puramente autobiográfico. Infância narra às primeiras experiências de um menino, o qual é narrado-protagonista. À medida que o tem

Muito Prazer, Eu Existo

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Vou postar de novo, porque acho a letra relevante e faz pensar. Abstraiam a voz da cantora e prestem a atenção na letra.

FELIZ DIA DO AMIGO

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Mensagem ao vento

"Escrevi inúmeras vezes, e reitero aqui, que juventude e velhice não são questões cronológicas, de calendário, mas um estado de espírito. Não me canso de repetir que conheço inúmeros “velhos” de 18 anos, desanimados, sem perspectiva e buscando a fuga da realidade no álcool e, não raro, nas drogas, e muitos “jovens” prestes a atingir a idade centenária. Exagero? De forma alguma! Querem um exemplo? Alguém que não conhecesse Barbosa Lima Sobrinho pessoalmente – que foi por um tempão presidente da Associação Brasileira de Imprensa – e que lesse, com atenção e assiduidade, os textos que escrevia aos cem anos (isso mesmo, em idade centenária) para o Jornal do Brasil do Rio de Janeiro diria, em sã consciência, que se tratava de um “velho”? Duvido! Era tamanha a sua lucidez, tão grande o seu entusiasmo, tão ativa a sua participação na vida do País, que se diria que se tratava de um moço de 20 anos, se tanto. E esse não é um caso único e nem o mais surpreendente. Conheço inúmeros outros

Por mais um dia

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O sol ilumina o quarto e incomodam meus olhos Levanto da cama, ouvindo passarinhos e carros indo embora. Estou molhado, sonhava que estava em alto mar. Não sei se fico feliz ou triste por mais um dia.

ATITUDES NOTA 10

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Não quero isso para mim

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Fiquei abismado com a cena sem edição de um artista  tirando fotos pelos paparazzi e fãs, sempre assistia a essas sessões de fotografia editadas e com músicas glamorosas.  Nunca tinha me dado conta o quanto é violento, os flashes invadindo as retinas.  Tanta luz que pode chegar à escuridão do abismo.  E o que resta depois? A essência reduzida a uma mercadoria. Não consigo me imaginar jogado na arena das feras, onde não posso ser devorado literalmente, mas, minha essência através dos flashes. Nesse ritual das celebridades e fotos tudo parece ser tão forçado, um ensaio mal feito da vida.  Alguns podem achar que estou com dor de cotovelo ou exagerando.  Só que não quero isso para mim.

Histórias de cronópios e de famas de JÚLIO CORTÁZAR

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O livro se divide Manual de instruções, Estranhas ocupações, Matéria plástica e Histórias de cronópios e de famas. As instruções abordam como se deve chorar ou cantar, ou, a maneira de ter medo. Também, como compreender quadros célebres e como exterminar as formigas em Roma. A família da rua Humboldt, em Buenos Aires, insere no capítulo das ocupações estranhas. É uma família que trabalha unida em fabulosas tarefas como, por exemplo, construir um patíbulo no jardim em frente da casa.  Adotar o comando de uma agência de correio e oferecer balões coloridos como brindes aos compradores de selos. O outro capítulo esclarece, por exemplo, sobre a maravilhosa aventura de cortar uma pata de aranha e mandá-la pelo correio ao ministro do Exterior. Já em Histórias de cronópios e de famas, os textos parecem fábulas e que explicam as diferenças entre os famas, cronópios e os esperanças. Os famas são seres acomodados, criteriosos, dados ao cálculo, e emb

Querida Amiga Prudência

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Gosto de você, mas é muito chata. Sei que muitas vezes está certa, só que se eu seguir seus conselhos vou viver uma vida chata. Mesmo que fique ferido por causa das minhas escolhas, pelo menos, estou vivendo. Não fique chateada porque deletei das minhas redes sociais e até a bloquei. É que suas mensagens equilibradas me dão enjoo. Amiga, querida, você é muito pentelha e certinha demais. Não consigo imaná-la fazendo cocô. Perdoe-me, sim...

Mensagem ao vento

Nossa vida é curta, curtíssima; é breve, brevíssima; é como um raio, um quase imperceptível lampejo de luz, entre duas eternidades de trevas. Pode ser comparada a uma ligeira observação inserida entre dois parênteses em determinada sentença. Se pertinente ou não, se valiosa ou inútil, se explicativa ou obscura, dependerá só de nós. Dependerá dos valores que cultivarmos, dos pensamentos e obras que criarmos e de nossas ações. Por mais que se queira, não há como fugir dessa incômoda realidade. Octávio Paz tratou desse tema, nestes versos do poema “Certeza”: “Se é real a luz branca/desta lâmpada, real a mão que escreve são reais os olhos que vêem o escrito? De uma palavra a outra o que digo se desvanece. Eu sei que estou vivo entre dois parênteses”. Preenchamos, pois, este brevíssimo intervalo do texto da nossa existência com atos e fatos e feitos de grandeza e de amor. É só o que podemos e o que nos compete fazer. Pedro J. Bondaczuk Jornalista, ra

LIMITE BRANCO DE CAIO FERNANDO ABREU

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É o primeiro romance de Caio Fernando Abreu( ele escreveu com dezenove anos), que narra introspectivamente o amadurecimento de Maurício. O protagonista está na busca de se encontrar e através de um diário tenta dar conta de si mesmo, revelando a ambiguidade de sua existência e sexualidade. Aliás, comum na adolescência quando um mundo novo de sensações desperta. Confesso, quando estava a ler o livro, não pude deixar de fazer relações com Demian de Hermann Hesse , o qual se faz   pensar, também, como é importante nos autoconhecer e   perceber que existe um universo diverso dentro de cada indivíduo. Encontrei dois pensamentos parecidos nos dois romances: “Queria apenas tentar viver aquilo que brotava espontaneamente de mim. Porque isso me era tão difícil?” ( Emil Sinclair, Demian)\ “ Quero ser eu mesmo. Será difícil”? (Maurício, Limite Branco). Maurício através das experiências particulares e o amadurecimento tenta romper o casulo ou o ovo em que vivia para alçar voo

SALVADORES DA PÁTRIA

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Nas últimas semanas ao observar as manifestações populares para um Brasil melhor, observo que estamos deixando de esperar salvadores da pátria. Pelo contrário, começamos a tomar as rédeas de nossas próprias vidas.  Não adiante esperar um ser que resolverá todos os problemas do país. Devemos ser nossos próprios salvadores. Precisamos participar da política e fiscalizar o que nossos representantes ou agentes públicos fazem. Essa ideia de independência me alegra tanto e me faz ter esperança. Pois, estamos vivendo o possível da construção de um mundo melhor. Sem ficar à espera, na janela da torre mais alta, do príncipe que matará o dragão da corrupção.   O homem é um ser político na sua essência. Portanto, a política não está exclusivamente no Planalto Central, mas no cotidiano de nossas vidas.  Então, se buscarmos viver eticamente, isso se refletirá nos três poderes: Executivo, legislativo e judiciário.