A exposição da imagem
Comecei a pensar novamente sobre este tema,
quando assisti a um vídeo de um menino de doze anos que reclamou das fofocas e
ofensas que sofria, através das redes sociais e na escola. Diziam que era gay. Já ele argumentava
que nem sabia o que era, mas que por enquanto gostava de menina.
A
sexualidade é tão complexa e as pessoas a reduz a estereótipos que não condizem
com a realidade. A questão não está se ele é gay ou não, só o tempo e o
amadurecimento individual dirão, mas sim o preconceito e as neuroses que tornam
o tema da sexualidade um tabu. Eu vi um menino que gosta de brincar de fazer
vídeos e só. Deixem-no viver sem traumas.
Outra
questão que gostaria de abordar... É se estamos preparados para a opinião
pública. Divulgamos pensamentos, fotos, vídeos e textos nas redes sociais,
porém estamos preparados para isso?
Um
artista, celebridade ou subcelebridade ou uma pessoa pública estão acostumados
com críticas destrutivas e possuem mecanismos de defesa para se defender.
Muitos se utilizam da “filosofia”: “ Falem mal, mas falem de mim”. Diferente de
uma pessoa comum, que faz um vídeo ou escreve como forma de expressão ou
brincadeira e não tem essa defesa. Não se sabe como está emocionalmente,
inclusive, a consequência de um comentário maldoso sobre ela. Acho que se deve ter a sensibilidade de
discernir um artista, uma pessoa que só quer aparecer e um indivíduo ingênuo.
Precisamos
fazer uma reflexão para a construção de uma sociedade livre, sem neuras e
ignorâncias. Onde todos possam viver sua sexualidade tranquilamente, aprendendo
a lidar com as emoções sem recalques.
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