Paraísos Artificiais ( 2012)




Erika é uma DJ amiga de Lara. Juntas, durante um festival onde Erika trabalhava, elas conheceram Nando, vivendo um momento intenso. Mas, logo em seguida o trio se separa. Anos depois Erika e Nando se reencontram em Amsterdã, onde se apaixonam. Somente Erika se lembra das razões deles se separaram pouco após se conhecerem, anos antes.

O filme conta a história de jovens vazios que buscam o prazer sem limite através das drogas e que descobrem a vida é muito mais do que isso. 

Vivemos num mundo sem paradigmas, diferente das outras épocas. Os jovens dos anos 60 e 70 do século XX viveram momentos completamente diferentes os de hoje em dia. Eles queriam quebrar com autoritarismo de uma sociedade hipócrita e ditatorial: Uns foram para luta armada e outros se entregaram às drogas com a “ideia” do autoconhecimento. Atualmente, diferente do passado, todo mundo sabe o que as drogas são capazes de fazer. Quem entra hoje, já tem consciência do que encontrará.

Hoje em dia, todos sabem o que as drogas são capazes de fazer e há liberdade de escolha que muitos dos nossos pais tiveram. Mas, muitos jovens se atrapalham com essa liberdade. 

Os protagonistas do filme mostram com eficácia essa confusão.  Caminham por aí, buscando um prazer sem limites através das novas drogas sintéticas. 
Depois de assistir o filme, comecei a pensar que se por um lado não se pode viver só para o coletivo, a individualidade é importante, mas também, só fazer o que instinto manda é se tornar escrevo dos impulsos. Então, o que significa liberdade que todos almejam? Transcender a moral da sociedade e os instintos é a forma mais libertadora que existe? 

Talvez seja esse grande desafio dos nossos jovens.  Não voltar ao conservadorismo e nem não ser uma cópia mal feita dos jovens do passado. 

Construir uma identidade sem estereótipos e que se equilibram as reponsabilidades do cotidiano e o desejo. Por isso, é importante assistir esse filme. Pois, faz refletir a condição de muitos jovens atualmente.


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