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Mostrando postagens de outubro, 2018

ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE ESTAS ELEIÇÕES

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Não votei no Bolsonaro por causa de seu discurso que leva ao ódio. Porém, ele venceu democraticamente e preciso respeitar a decisão. Farei oposição ao seu governo de um modo racional e respeitoso como manda a democracia. Percebi que as redes sociais tiveram um papel fundamental na aproximação do Bolsonaro com seus eleitores.  Lógico, que muita coisa precisa ser investigada, pois houve bastante fake news, manipulações de certas igrejas e empresários. Todavia, em algumas lives e no pronunciamento (quando ele ganhou) tinha uma pessoa que fazia a linguagem de sinais. Não vi no último pronunciamento do Haddad um tradutor de libras( posso estar enganado, se teve, corrija-me, por favor).  Bem... Este fato pode ser insignificante, porém, levou-me a pensar que muitos da esquerda, muitas vezes, ficam nas problematizações, no discurso teórico de inclusão e se afastam do "povão", permanecendo em suas bolhas. Bolsonaro percebeu isso e criou uma intimidade com seus eleitores. Alé

Passar a limpo

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"Lígia Maria Salgado Nóbrega (Natal, 30 de julho de 1947 — Rio de Janeiro, 29 de março de 1972) foi uma militante e guerrilheira brasileira, integrante da organização de extrema-esquerda Vanguarda Armada Revolucionária – Palmares (VAR-Palmares), que participou da luta armada contra a ditadura militar brasileira (1964–1985). Foi morta aos 24 anos no Rio de Janeiro, grávida de dois meses, executada pelos órgãos de segurança do governo, no que ficou conhecido como Chacina de Quintino." “Militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR, tendo usado os codinomes Florinda, Nuce, Olívia), Ranúsia Alves Rodrigues nasceu na cidade de Garanhuns, Pernambuco, filha de Moisés Rodrigues Vilela e Áurea Alves Siqueira. Estudante de enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco, foi presa em Ibiúna/SP, quando participava do XXX Congresso da União nacional dos Estudantes (UNE), em 1968, e expulsa da universidade pelo Decreto 477/69. Já na clandestinidade, tev

O ALIENISTA DE MACHADO DE ASSIS( 1882) e A NOSSA SITUAÇÃO ATUAL

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Dr. Bacamarte se dedica aos estudos da psiquiatria e instala na cidade de Itaguaí um manicômio, intitulado Casa Verde para abrigar todos os loucos da cidade e região.  Em pouco tempo o local fica cheio e o protagonista fica obsessivo pelo estudo da mente humana. Inicialmente, os internos eram realmente casos de loucura e a internação aceita pela sociedade, todavia Dr. Bacamarte passou a enxergar loucura em todos e a internar pessoas que chamavam sua atenção, inclusive, sua esposa D. Evarista.   A partir daí, começa uma revolta da população de Itaguaí, nesta passagem o autor ironiza os movimentos sociais da época, que se inspiravam nas ideias libertárias da Revolução Francesa. O personagem que exemplifica a ironia foi Porfírio, o barbeiro. Criticava os abusos do Dr. Bacamarte e a corrupção da câmara de vereadores. Entretanto, só queria poder acima de tudo. Ainda, tece críticas às relações de poder da província e como a burocracia ajuda na manutenção da hegemonia.   Dep

Manterei minha sanidade

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Por isso, não vou achar os que pensam diferente de mim são burros e não prestam. Não entrarei no discurso da intolerância e do ódio, sendo inflexível. Continuarei com minhas convicções e tendo o direito de rever meus conceitos. Sou um ser que entra em contradição o tempo inteiro. Hoje, estou diferente do que era há dez anos. Além de não poder negar meu lado sombrio. Em muitas ocasiões estou sem paciência e o cotidiano me embrutece. Travo diariamente minhas lutas particulares. Não quero mais estereotipar as pessoas, usando um maniqueísmo do tipo esquerda boa verso direita má e vice-versa. Há pessoas boas e ruins em todos os lugares.  Inclusive, confundem-se muitas ideologias e regimes. Quando a primeira é colocada na prática, desvirtua-se muita coisa, já que quando entram pessoas tudo se desvirtua. Elas com suas ambições e interesses estragam tudo. O capitalismo, socialismo e o comunismo no plano das ideias, são perfeitos para sociedade. V

Desabafo... Estou perdido...

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Por dudu oliva

CONSCIÊNCIA DOS RISCOS

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O que aconteceu nas eleições foi um banho de água fria para muita gente, principalmente, para classe artística que ajudaram na divulgação de  #elenão  e  #elenunca . Posso estar equivocado, mas, mesmo que haja artistas intelectuais e conhecedores da realidade brasileira, muitos não têm contato com o que está fora da bolha deles. Quando fui à manifestação do  #elenão  e depois na Parada LGBT, fiquei encantado com a multidão de pessoas e achei que o país e o mundo estavam se transformando. Contudo, percebi estar numa bolha muito frágil e, ao sair dela, entramos no arcaico. Além do que mencionei antes, há um anacronismo. Vivemos conectados o tempo inteiro e ao mesmo tempo, desconectados, não há uma verdadeira comunicação entre as pessoas. Inclusive, tenho a impressão de que o passado, presente e o futuro se misturam. Por exemplo, jovens que sabem mexer em celulares de última geração e reproduzem ideias antiquadas e preconceituosas.  Há tecnologia, mas, falt

Intimidade e Relacionamento abusivo

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Pois, com o tempo e a intimidade começa um processo de naturalização das atitudes como, por exemplo, xingamentos ou agressões físicas. A partir daí, torna-se difícil diagnosticar o relacionamento abusivo. A pessoa acha natural de casal, amizade ou entre pais, filhos e irmãos.

Parada LGBT de Copacabana de 2018

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Pela primeira vez, fui para ver como era. Percebi que além da alegria, diversão e o colorido, havia conscientização política e dos direitos dos LGBTS.     Bem, lembro-me que escrevi uma crônica sobre o tema, faz anos. As redes sociais e a Internet não eram tão dinâmicas como agora. Quando a reli, percebi que o texto não está bom e muito mal escrito.   Como já escrevi merda por aí...   É tão bom rever conceitos e se perceber equivocado.  Principalmente, quando tem pressa em escrever para dar sua opinião como se fosse especialista em tudo. “PARADA GAY(2005) A discussão esclarece e faz questionar preconceitos antigos. Este movimento, sem sombra de dúvida, é importantíssimo para se conversar na escola, bares e na sala de jantar. Deve-se levá-la a sério e não a transformar num segundo carnaval, que em quatro dias, não há diferenças de classe social; todos curtem e depois cada um retorna as suas respectivas casas, continuando a manter os mesmos preconceitos sociais,