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Mostrando postagens de maio, 2016

A SAGA JOGOS VORAZES

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Assisti ao último filme da saga, infelizmente, não li os livros. Pontuarei alguns aspectos interessantes dos filmes, os quais podem servir para refletir sobre o mundo em vivemos. 1- Reality show organizado para os jovens se digladiarem como uma forma da " política de pão de circo". As pessoas muitas vezes deixam de viver suas vidas para assistir a um jogo que reduz a condição humana, mostrando o pior. Enquanto isso, ninguém liga para os desmandos de um ditador despótico e ainda os espectadores descarregam a agressividade ao assistirem os jogos. Podemos observar estas técnicas para enganar o povo ao longo dos anos. 2- Mesmo a história ser de ação, expõe como a construção das imagens de heróis, vilões e mártires são fundamentais para ganhar uma guerra. Não adianta só ter armas, mas, uma PROPAGANDA eficaz que mexa com inconsciente coletivo e individual. Transformar a imagem em mercadoria possui uma força extraordinária. Não adianta só vender coisas, mas sim um modo

DICAS PARA NÃO CAIR EM ARMADILHAS

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Ninguém é perfeito, príncipe ou princesa e nem vai preencher seus espaços vazios.  Arrume um companheiro e companheira possíveis e não personagens de filmes e livros românticos, ok. O primeiro empurrão, cai fora! Agressores são reincidentes!  É carente, procure um psicólogo URGENTEMENTE.  Pois, é uma potencial vítima de um crime mortal.  Confie desconfiando, não viva num mundo de conto de fadas. Seja atento ou atenta nos detalhes! Desconfie de pessoas que sempre são agradáveis e sedutoras demais.   Escolha melhor suas amizades e parceiros.  Mantenha sempre a atenção.  Na verdade ninguém conhece o outro totalmente e nem a si mesmo.

Fato isolado?

Sempre quando ouço falar de um crime violento que envolve muitas pessoas praticando, fico a refletir quando é doença mental individual ou um reflexo de nossa sociedade. As agressões das torcidas organizadas que levam à morte, a violência no trânsito mostra como estamos embrutecidos e com falta de empatia. Nesta semana, fiquei sabendo de um caso de estupro coletivo de uma menor e que foram trinta homens a praticar esta barbaridade. Será que todos são psicopatas? Foi um fato isolado? Ou existe a cultura de estupro realmente? Tantas notícias de jovens violentadas nas festas de faculdade, dopadas e humilhadas. Fora os assédios nas ruas com palavrões. Meninas que nem têm corpo de mulher direito são assediadas por homens mais velhos. Esta prática precisa ser combatida. A notícia desta semana expõe como nossa sociedade não é tão civilizada. Será que as mulheres brasileiras são tão diferentes das iranianas? Há bolhas de modernidade no Brasil, mas ainda é um país arcaico e até fun

A função da arte (Eduardo Galeano)

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"Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando. Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: - Me ajuda a olhar!"  ***  GALEANO, Eduardo. O Livro dos Abraços. Tradução de Eric Nepomuceno. - 9. ed. - Porto. Alegre: L&PM, 2002.

Bertolt Brecht, INTERTEXTO

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Opinião ao vento

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Acabei de assistir O som ao redor, filme nacional. O roteiro realmente é de alto nível. Consegue expor assuntos que nos atingem atualmente como o caos barulhento da cidade, desigualdades sociais, especulação imobiliária( que causa perda da identidade ou de memória nas cidades) e a violência de uma forma original, sem entrar no clichê muito utilizado nos filmes nacionais. Inclusive, no enredo, tem uma incursão histórica da formação do povo de Recife bem sutil e sem ser didática. Bem, gente, posso estar a fazer uma comparação esdrúxula, mas, me lembrei do filme CACHÉ e Fita Branca de Michael Haneke pelo jeito perspicaz de tratar os temas sem entrar nos chavões. *** Confesso que estava com resistência de assisti-lo. Por isso,  sempre devemos rever preconceitos para não cair no mito " a primeira impressão é a que fica".

Ciranda de Pedra (1954) de Lygia Fagundes Telles

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Confesso que me surpreendi ao ler o livro, inclusive, a forma cuidadosa e envolvente da autora. Conhecia a história por alto, quando foi lançada uma segunda versão da novela inspirada no romance em 2008. Por isso, quando me deparei com a narrativa me senti atraído pelo livro, mesmo sabendo alguns elementos do enredo. Tive sensação igual quando li outro livro de Lygia, "As meninas” , como em Ciranda de Pedra, os personagens vão se descortinando, mostrando suas ambiguidades psicológicas e conflitos interiores. Ciranda de Pedra se divide em duas partes. A primeira narra a história de Virgínia, quando era menina. Os pais eram divorciados e ela vivia com a mãe e seu companheiro (Tio Daniel) e Luciana, uma empregada. Além de visitar o pai e as irmãs de vez em quando. Nesta faze, Virgínia percebe os acontecimentos, mas não entende. Por que a mãe é louca? Por que os pais estão separados? Por que a mãe não volta para o pai? Por que o pai a trata diferente das outras irmãs e

Sou carta fora do baralho, mas

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FILME QUE VI NO FINAL DE SEMANA

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http://www.adorocinema.com/filmes/filme-228582/ Sempre gosto de filmes que narram histórias que podem passar em qualquer lugar e neste final de semana assisti a um deste tipo, Ponte Aérea. A produção brasileira é bem feita e o roteiro bem construído. Além dos atores Caio Blat e Leticia Colin estarem afiadíssimos na interpretação.  A história do filme conta sobre um encontro inesperado de dois personagens muito diferentes e acabam se apaixonando. Para complicar moram em lugares diferentes. A única coisa que me incomodou foi que no filme foi utilizado o rótulo do paulista e do carioca, a personagem da Letícia é uma paulista que adora trabalho e o personagem do Caio Blat, um carioca descolado. Sei lá, deve ter muitos paulistas descolados e cariocas executivos. Mas, o filme consegue não se lambuzar com os estereótipos, mantendo a elegância no enredo.  Enfim, Ponte Aérea pode não ser um clássico, porém é um filme que mostra o cinema brasileiro tem profissionais competentes

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