Chovendo no molhado...
Lógico que o Brasil tem muita desigualdade
social, preconceito e racismo. Não adianta só colocar policial na rua, o Estado
precisa melhorar a Educação, a saúde, o transporte público, a moradia e a
geração de empregos.
Todos
sabem disso, porém, na prática é complicado fazer devido à corrupção em todas
as esferas da administração pública.
Agora,
em relação aos arrastões, alguma coisa precisa ser feita sim. Pois, esses
jovens já estão com intuito de praticar o delito. Promovem a onda de crime nas
redes sociais.
Quem vai à praia num final de semana, não são
só turistas, mas o "proletariado", inclusive. Gente, todo mundo sabe
que quem vai aos shoppings da Barra, da Zona Sul e à praia aos finais de
semana, não são só os moradores, mas o pessoal do subúrbio. Logo, os
assaltados são, muitas vezes, os pobres que vão à praia, porque é a única
alternativa para se refrescarem.
Já viram que nos arrastões ou na queima de
ônibus, na maioria das vezes, quem se
ferra é pobre e não o rico.
Sou
contra a violência da polícia, acho que a abordagem precisa respeitar o direito
das pessoas. Entretanto, no imediato, não se pode deixar o caos prevalecer.
Precisa-se
separar o cidadão de bem e do marginal. A história de "sou excluído,
por isso vou barbarizar" não cola mais, tem muito morador de área carente
que é do bem.
Na
entrevista, tem trecho de um depoimento que concordo:"Enquanto você tem medo de ir à praia e perder seu Iphone, eu tenho receio de morrer. Não é justo pra ninguém, correto?"
Realmente
não é justo para ninguém. Mesmo para o excluído e nem para um indivíduo que
compra um IPhone parcelado em várias parcelas e quando acaba de pagar, já tem
um novo em lançamento.
Por
isso que precisamos discutir quais os rumos que precisamos dar à sociedade em
que vivemos. Torná-la mais justa para que possamos viver em paz.
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