Demian - Hermann Hesse
Depois de ter feito um vídeo sobre O LOBO DA ESTEPE de Herman Hesse, uma pessoa me indicou Demian do mesmo autor. Procurei-o e o abaixei da internet.
Realmente, foi a mesma experiência que tive ao
ler O Lobo da Estepe. Impressionante como esses dois romances fazem pensar como
é importante nos autoconhecer e a perceber que existe um universo diverso
dentro de cada indivíduo.
O
livro narra a história de um jovem( Emil Sinclair) criado por pais devotos,
mas, que se vê em um mundo bem distinto àquele dito por seus pais.
“Queria
apenas tentar viver aquilo que brotava espontaneamente de mim. Porque isso me
era tão difícil?”. Essa questão aparece na epigrafe do livro; é o trecho do
romance, o qual exemplifica bem os questionamentos da história e do personagem
Scliar.
Torturado
pela falta de explicações em relação à sua existência, busca na introspecção o
caminho para suas respostas. Atravessando
este caminho “perigoso”, influenciado por Max Demian, que se tornará um guia
para sua vigem interna.
O
personagem e narrador(Sinclair) começa a argumentar que existe o mundo oficial (
Iluminado), onde estava os pais, os ensinamentos religiosos da bíblia e o mundo
obscuro( dos instintos), no qual viviam os empregados com comentários vulgares,
assassinatos, lendas sombrias e outras “baixarias”. Então, pensei na minha infância e identifiquei
esses dois mundos em mim e de como tento
lidar com eles até hoje.
Através
de Deminan, Sinclair descobriu que todo indivíduo é ao mesmo tempo sagrado,
profano, masculino, feminino, racional, irracional... Mostrou para Sinclair que
o indivíduo precisa romper as cascas do ovo do mundo antigo e voar para o céu.
Enfim,
você, amigos leitores? Já se traduziram ou fingem que se decifram? Eu ainda estou me interpretando e
amadurecendo minha individualidade. Preparo-me
para alçar voo.
Comentários
Postar um comentário