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Mostrando postagens de março, 2012

VIVELIZAR

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Eleição. Votar certo. Crise mundial. O que é ser brasileiro? O que é globalização? Medo do futuro. Desencaixe. Pergunta clichê: quem sou eu? Rostos sérios comentam sobre a crise na televisão, alguém diz: os ricos continuarão ricos e os pobres cada vez mais pobres. Idéias alheias emergem da minha mente, sempre tão perfeitas para explicar o mundo; porém, impotentes para melhorá-lo. Com as novas tecnologias as barreiras físicas estão se quebrando, entretanto, as muralhas internas que existem dentro da gente, estão sendo rompidas? Reforma da língua, tantas reformas em tempos idos e nada dela ser compreendida pela maioria de seu povo. Toda hora mudam os nomes dos períodos escolares, só que a essência continua a mesma, será que ter só imaginação para trocar nomes não é pura perda de tempo? Caminho em círculos, a vida é um labirinto circular; a palavra não alcança a velocidade dos meus pensamentos. Não vou mais me preocupar em entender, li isso em algum lugar. Parece que quem escreve

CORRENTE CINEMATOGRÁFICA

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Fui convidado para participar, mas não sabia quais filmes comentar. Pensando, escolhi três títulos. Um Homem Bom( 2006) e O Leitor( 2008) comentarei paralelamente, pois me fizeram pensar sobre a questão da ética e moral.  “...a moral é o conjunto das regras de conduta admitidas em determinada época ou por um grupo de homens. Nesse sentido, o homem moral é aquele que age bem ou mal na medida em que acata ou transgredem as regras do grupo. A ética ou filosofia moral é a parte da filosofia que se ocupa com a reflexão a respeito das noções e princípios que fundamentam a vida moral.” (ARANHA; MARTINS, 1993) No primeiro filme o protagonista John Halder é um professor e escritor, um homem comum. Vive tranquilamente com sua família e tem como um grande amigo Maurice, judeu. Ao longo da trama, ele se vê envolvido pelo movimento nazista: Alder se relaciona com uma de suas alunas (uma típica ariana) e, com a carreira em ascensão devido ao interesse dos integrantes do governo nazista. John

PANTELEÓN E AS VISITADORES DE VARGAS LLOSA(1973)

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Confesso que demorei alguns anos a ler este livro. Parei e recomecei várias vezes. Não foi um romance que me tocou como A Casa Verde( do mesmo autor). Mas, insisti porque a história não deixa de ser interessante. Anos atrás, nos tempos da faculdade, um professor tinha recomendado o filme PANTELEÓN E AS VISITADORES e fui assistir. Nem sabia que a película era inspirada na obra de VARGAS LLOSA. Então, comecei a procurar o romance e quando achei, nem o li por causa do livro. Algum tempo depois, fiz um curso de literatura hispano-americana e tive que escolher um livro para a monografia de final de curso. Não pude escolher PANTELEÓN E AS VISITADORES, pois não pertencia a grade do curso. Resolvi ler A Casa Verde. Vargas Llosa emprega inúmeras técnicas literárias para montar um romance complexo e que mostra os problemas sociais e as injustiças que ocorrem na América Latina. Além de beber na fonte do gênero realista e naturalista, rompe com a narrativa linear. Narra anacronicamente ci

O TEXTO( texto antigo)

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No primeiro momento que o li, Achei-o caótico. Não compreendi suas palavras complicadas e arcaicas. Apesar da minha falta De entendimento, O texto me instigava. Escutava-o  dizer: – Venha me conhecer. Pela primeira vez, peguei o dicionário. Destrinchei seus códigos e Enigmas. Aprendi a me emocionar com a história.

ANSIEDADE( NOVA VERSÃO DE UM TEXTO ANTIGO)

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imagem retirada no google Prezados livros que ainda não li, não fiquem chateados comigo, tentarei lê-los até o fim dos meus dias. Sou lento, mas conseguirei dar conta do recado. Devo confessar que ainda estou construindo o hábito da leitura, comecei depois de adulto. Não se desiludam, lerei todos vocês. Não quero ser farsante, que tem um monte de livros, mas não abre nenhum. Leio sim, tens alguns que paro a leitura e recomeço anos depois; outros, que consumo vorazmente. Lógico que a preguiça sempre está me rondando e tenho vontade de não fazer nada, mas insisto. Prezados livros que ainda não li, aguardem-me. Quem sabe reencarno várias vidas e os assimilo, transformando-me numa biblioteca imortal.

outros olhares

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Uma bela reflexão sobre o tempo e envelhecer, principalmente num mundo que cultua a juventude consumistas. Ser efêmero não é ruim, viver bem no seu espaço do tempo é uma sabedoria, mas, transforma-se numa coisa fabricado, é deprimente.

ÀS VEZES

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A autocrítica é uma arte que vou aperfeiçoar. Há momentos que quero fugir ou até tirar férias de mim. Mas, isso é impossível. Viver é lutar todos os dias e gosto de estar vivo.

EM BUSCA

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Na última quinta-feira, estava na condução quando ouvi uma discussão de dois passageiros que se encontraram de repente na van. O assunto era sobre a burocracia para pegar o seguro de vida, quando acontece um acidente de carro. Mas, ao prestar a atenção, nesse conflito banal, encontrei muitos fatos escondidos nas entrelinhas. Ele é um cara sonhador que nunca se achou na vida, talvez ou nunca terminasse nada que começou. Seu olhar é de uma pessoa triste. Ela quer ser ouvida e respeitada. Negra, com muito esforço fez duas faculdades e precisa lutar o tempo todo para ser respeitada. Realmente, deve matar um leão por dia, já que o Brasil é um país preconceituoso. O bate-boca não era só entre os dois, a discussão era com a sociedade, que muitas vezes exclui o diferente. Logo, houve um labirinto de imagens e sensações que produziu a projeção de experiências naquele conflito aparentemente normal. Vivemos nesse labirinto em busca da identidade e encontrar nosso espaço no mundo.