Não quero ser NÃO VIVO





Quando eu parei de perguntar e a ficar no automático? Repetir palavras e esquecer seus significados?  O que é advérbio? Conjunção nominal e verbal? Sujeito? Predicado? Raiz quadrada? Comensalismo? Parlamentarismo?
Tudo que aprendi na escola, só restam lembranças desbotadas e truncadas. 
Tinha tantas curiosidades e aspirações... Hoje, passo a maior parte do tempo no celular e, quando percebo, estou atravessando a madrugada. Fico puto, preciso dormir cedo, para ficar bem no trabalho. Porém, sinto-me incomodado de continuar autômato. Não quero ser um vivo morto que só paga boletos e não ter a capacidade de sonhar, além, de não possuir dúvidas.
Preciso urgentemente de um dilúvio de pontos de interrogação, percebo-me ressequido. Necessito desvendar coisas novas e redescobrir o que penso já saber.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Idéias do canário-Machado de Assis

A Menor Mulher do Mundo de Clarice Lispector

Preciosidade, conto de Clarice Lispector