Narra a história de uma adolescente comum, que apesar de seu cotidiano de estudante, possuía algo intocado e misterioso, tornando-a preciosa: “De manhã cedo era sempre a mesma coisa renovada: acordar. O que era vagaroso, desdobrado, vasto. Vastamente ela abria os olhos. Tinha quinze anos e não era bonita. Mas por dentro da magreza, a vastidão quase majestosa em que se movia como dentro de uma meditação. E dentro da nebulosidade algo precioso. Que não se espreguiçava, não se comprometia, não se contaminava. Que era intenso com uma jóia. Ela.” A jovem de quinze anos não queria ser observada, desejava manter sua preciosidade intacta, inclusive dos olhares masculinos. É a princesa de seu mundo interior, apesar das transformações de seu corpo que gritava nela, deixando-a desajeitada. Sentia-se feia, apesar de ser valiosa. Um dia, quando saiu para ir à escola algo aconteceu. Dois rapazes a agarraram: " (..) foram quatro mãos que não sabiam o...
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