Sem filtro (Si Filtro), 2016
O que você faria se falasse tudo que viesse a sua cabeça? E
não engolisse sapo de mais ninguém?
Sem filtro conta a história de uma publicitária madura que
pensa mais nos outros que a si mesma. Atura
um relacionamento ruim( de brinde
um enteado mala), uma amiga que não a ouve por estar no celular, mas, quando
está com problema, liga para ela e um
chefe que não a valoriza profissionalmente por achá-la velha. Ele apresenta à
Emília Dimitri, uma YouTuber/Blogueira que está muito sucesso na Internet e
será sua nova supervisora.
Ainda, tem um amor platônico por seu amigo de trabalho, que
anos antes foram namorados. Uma irmã que só pensa no gato doente e lhe pede
para cuidar dele, pois iria a uma viagem e
ela não consegue dizer não.
Exausta, angustiada e com uma dor terrível no peito, ela
resolve se consultar um guru “chinês” e depois do “tratamento, ela libera tudo
que aflige. Daí, o título do
filme. A personagem desliga a parte racional e começa agir por impulso.
Mesmo sendo humor, o filme mostra como o cotidiano
contemporâneo é opressor.
Inclusive, como a gente se
priva para agradar o outro, porque, quanto mais curtida tiver, mais sucesso obterá. Além, da falsa
conectividade que as redes sociais proporcionam. Apesar dos emojis, likes, e correntes fofas, a solidão continua a assombrar muitos indivíduos. Vive-se na multidão com os
ruídos das cidades, porém, nada preenche o espaço vazio de ninguém.
A protagonista faz uma viagem de autoconhecimento e descobre
que não precisa do outro para ter companhia e se legitimar como alguém que
possui valor.
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