Eu, Robô de Isaac Asimov, 1950
Confesso, não é meu estilo literário( ficção científica), mas, estou a procura de ler outros gêneros com a intenção de abranger meu olhar, saindo da minha zona de conforto. Viajei um pouco, quando aparecia no texto termos científicos ou técnicos.
Quando baixei o livro,
pensei no filme inspirado na obra que assisti anos antes. Não tenho a pretensão de dizer qual é o melhor, são
obras diferentes e produzidas em plataformas distintas. Geralmente, o livro e os quadrinhos são
voltados para um público mais específico e os filmes tendem a abranger o maior
número de público, tornado a história mais acessível.
Um fato que
considerei bem interessante, de como foi editado os contos. Asimov amarra os
contos uns aos outros, como uma pesquisa de um jornalista, que vai
entrevistando Susan Calvin, a psicóloga de robô e aí os contos são
apresentados.
Não almejo fazer uma resenha do livro, pelo
contrário, só apontarei algumas passagens
que achei relevantes e que fizeram a continuar a ler o livro. “Eu,
Robô” amarra nove contos de Isaac Asimov publicados entre os anos de 1940 e
1950, calcando a robótica e suas preciosas Leis. Nos contos podem se deslumbrar
de como o autor analisa minuciosamente as diversas possibilidades de
ocorrências que podem acontecer por causa das três Leis, as quais estão implantadas nos cérebros robóticos. Como se fossem ensaios que mostravam como seria se os robôs existissem na sociedade.
AS TRÊS LEIS DA ROBÓTICA 1 Um
robô não pode ferir um ser humano
ou, por omissão, permitir que um ser humano
sofra algum mal. 2 Um robô deve
obedecer as ordens que lhe sejam
dadas por seres humanos, exceto nos casos
em que tais ordens contrariem a Primeira
Lei. 3 Um robô deve proteger sua
própria existência, desde que tal proteção
não entre em conflito com a Primeira
e a Segunda Leis. MANUAL DE ROBÓTICA 56 ª Edição,
2058 A.D.
Portanto, nos contos, desde os robôs mais simples e os mais
complexos, suas funções são proteger os seres humanos e a própria existências deles.
Em cada narrativa, uns serão submissos e outros, audaciosos e prepotentes,
entretanto, nunca irão desobedecer as leis da robótica.
Afinal, valeu à pena leu um livro diferente e sair um pouco da
zona de conforto. Recomendo o livro.
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