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Mostrando postagens de janeiro, 2012

OUTROS OLHARES

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QUE PAÍS É ESSE?

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Não sou muito politizado e sei que o Brasil precisa melhorar muito. Entretanto, percebo mudanças. Trabalho num cartório localizado num município do Rio de Janeiro, que é uma área industrial e rota de petróleo, e de uns tempos para cá vários estrangeiros chegam à região e fazem procurações, abrem firma e reconhecem assinatura. Também, brasileiros que viviam anos lá fora retornam, provocando um aumento de pedidos de transcrições de casamento e nascimento no cartório. Anos atrás, era o inverso, muitos brasileiros iam embora à busca de melhores oportunidades nos E.U.A, Europa e Japão. O Brasil é uma potência e precisa se educar. Não é novidade para ninguém, que a corrupção e a ignorância atrapalham o desenvolvimento do país. Porém, as mudanças estão bastante rápidas e tenho a impressão que algumas pessoas não estão acompanhando. Continuam a achar que o país é uma droga e que nunca será de "primeiro mundo". Sempre fazem comparações com a Europa e um país em destaque, Noruega.

AMOR DE CLARICE LISPECTOR

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Na minha busca do que almejo ser, estou descobrindo que gosto de comentar um livro ou filme e compartilhar minhas opiniões. Ser um comentarista, não um crítico. Entretanto, não se pode negar a importância crítica das análises teóricas, para entender melhor a obra discutida. O conto AMOR de Clarice Lispector  de  Laços de Família   que faz parte do livro  , à primeira vez que li, senti um estranhamento. Parecia que o texto tinha sido escrito por um alienígena. Anos depois ao reler o conto novamente, comei a compreendê-lo. A história narra sobre Ana, uma típica dona de casa que quando vê um cego mascando chiclete na rua, percebe outras realidades diferentes da dela. Ela sai de seu mundinho e percebe a crueza da vida. Então, Ana, frui sentimentos contraditórios do nojo à admiração e piedade. “O que chamava de crise viera afinal. E sua marca era o prazer intenso com que olhava agora as coisas, sofrendo espantada. O calor se tornara mais abafado, tudo tinha ganho uma força e vozes mai

O GRANDE GATSBY DE F. SCOTT FITZGERALD( 1925)

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Para mim, o interessante da literatura é transformá-la como paradigmas ou conhecimento e aplicá-los na vida. Pois, a ficção e a realidade estão interligadas e uma influencia a outra. Ao ler o romance O GRANDE GATSBSY comecei a pensar sobre a idealização de um sonho e como podemos ser destruído por ele, como aconteceu com o protagonista do livro o misterioso Gatsby. " ... Se isso fosse verdade, ele deve ter se sentido que perdera seu próprio mundo, que pagara um preço demasiado caro por viver durante tanto tempo alimentando um único sonho." A história é contada pelo personagem-narrador Nick, que apresenta a efervescência das festas que Gatsby promovia na sua mansão de sonho e sua paixão por Daisy Buchanan. A narrativa é ágil, mostrando a modernidade do início do século XX em ebulição. Característica marcante dos escritores contemporâneos. Nas passagens do livro carros, cinema, jazz, festas, trem, a cidade e a propaganda são um turbilhão
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O CAMINHO MAIS FÁCIL

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Fausto, água-forte de Rembrandt. Ao término de ler Fausto, percebi que não assimilei muitas passagens, mas gostei de ler o poema assim mesmo. A primeira leitura é fundamental, porque se desvenda uma vereda desconhecida, onde se pode encontrar algo fantástico. Sempre tive medo de ser uma farsa, de ler somente resenhas e resumos dos livros e nunca lê-los realmente. Prefiro a ignorância a uma cultura superficial. O poema é uma versão de Goethe de uma lenda alemã sobre um médico que faz pacto com o demônio. Na história do auto, o protagonista era um homem desgostoso da sociedade em que vivia e recorreu ao demônio Mefistófeles para viver num mundo repleto de prazeres. Observei que no poema da ideia da escolha mais fácil para resolver os problemas, sempre foi apreciável no imaginário das pessoas. A tendência de o homem almejar o caminho mais rápido do que enfrentar os problemas sempre foi tentador ao longo dos tempos: Pactos para ficar mais inteligente e bonito, o lago da juventude, p

MEGAMENTE (2010)

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http://www.adorocinema.com/filmes/megamente/ É um filme de desenho animado computadorizado que como outros de sua geração descontroem os valores da sociedade, principalmente o bem e o mal. Não se pode esquecer a animação Shrek, um dos primeiros inverter valores e questionar a relação entre a beleza e a bondade ou a maldade com a feiura das histórias infantis clássicas. Em MEGAMENTE, O vilão Megamente (Will Ferrell) almeja eliminar seu oponente Metro Man, dominando em seguida a cidade de Metro City. Entretanto, quando conseguiu, viu-se num vazio profundo, já que não tinha nenhum herói para combater. A história expõe que desde o início o “vilão” foi marginalizado quando criança por for diferente, ao contrário do colega de classe bonito e cheiro de poderes, que futuramente se transformaria em Metro Man. O curioso que este desenho e de outros se sua geração mostra como os valores maniqueístas estão sendo questionadas pela sociedade de hoje. Ao observarmos a História, desde a queda do