O espelho Esboço de uma nova teoria da alma humana de Machado de Assis
Li este conto há muitos anos e de algum jeito ele me fez compreender certas coisas da vida. O que me chama mais a atenção é o fato de como é atual. A narrativa começa com em encontro numa casa cidade da cidade em Santa Tereza, onde um grupo de homens discutia sobre “várias questões de alta transcendência, sem que a disparidade dos votos trouxesse a menor alteração aos espíritos” . Vale lembrar que o bairro de Santa Tereza no século dezenove é completamente de diferente de hoje em dia. Primeiro, o narrador se questiona se eram quatro ou cinco, mas, depois, percebe-se que esta “confusão” é proposital, porque o quinto homem que não dizia nada, irá revelar uma teoria singular sobre a alma. O narrador o caracteriza como “homem tinha a mesma idade dos companheiros, entre quarenta e cinqüenta anos, era provinciano, capitalista, inteligente, não sem instrução, e, ao que parece, astuto e cáustico.” . Começa a contar para os outros que possui uma teoria de que a alma se d