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Mostrando postagens de setembro, 2018

A História Oficial (1985) e Ele está de volta (08/10/2015)

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"...compreender a história é se  preparar para  compreender o mundo.  Nenhum povo pode sobreviver sem memória e a História é a memória  dos povos" . Os dois filmes, apesar de serem estilos bem diferentes, levaram-me a pensar sobre a memória e o papel da história para a manutenção desta. No filme argentino de 85 , conta a história de uma professora de história de classe média que vive uma vida aparentemente perfeita. Seu marido é um executivo bem sucedido e possui uma filha adotiva adorável. Mas, tudo desmorona, quando em uma conversa com uma amiga ex-exilada, descobre a violência da ditadura militar Argentina ( entre 1976-1983). Logo, ela desconfia das origens da filha.   O que achei mais interessante no filme foi a transformação da protagonista. Antes era uma professora austera e que só acreditava nos registros e bibliografias. Além de dar uma história muito distante sem fazer conexões com o mundo atual. Nas cenas primeiras do filme, ela se apresenta para

PEDIDO

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Qual a faculdade mais importante? Fazer Direito? Engenharia? Administração? Engenharia? Medicina?  Na verdade, todas as profissões e as faculdades são importantes.  Por isso, peço aos jovens que almejam ingressar nos cursos de Arqueologia, Museologia, Artes, História, Biblioteconomia e Ciências Sociais, não desistam, por favor. Vocês serão os profissionais que irão manter nossa memória.  Mesmo que só consigam trabalhar lá fora, não cedam.  Sei que é um pedido complicado. Vive-se em um mundo onde o dinheiro possui muito valor. Mas, acredito na paixão que vocês têm. Fiz Ciências Sociais, não me arrependo. Entretanto, eu nunca tive perfil de cientista social.  Não culpo o curso de não ser bem sucedido. O problema foi comigo de até hoje não encontrar meu perfil profissional. Por fim, é desolador a destruição do Museu Nacional, mostra como não valoriza o patrimônio histórico do país. Com certeza, muitos jovens questionarão se vale a pena fazer estes cursos "desvalorizad

MUSEU NACIONAL E Fahrenheit 451

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9 Não estou a desenvolver uma teoria da conspiração. Mas, quando soube da notícia do incêndio do Museu Nacional , fiz uma relação com o romance Fahrenheit 451 . Na história do romance, o livro é um fogo que faz as pessoas transcender, por isso se precisava do fogo para destruí-lo. Ao longo de nossa vida, quantos livros foram destruídos. Em Fahrenheit 451, a literatura é um veneno terrível para uma sociedade consumista, fria, eufórica e  que só quer assistir programas televisivos sem refletir. Os livros significam a memória histórica e que mostram como a gente sempre repete os erros de nossos antepassados. O Brasil vive um processo de sucateamento nas faculdades e na preservação dos bem culturais e históricos. Nunca houve uma gestão pública eficiente para estimular o conhecimento científico, cultural e histórico por aqui, prejudicando a memória de nosso país. As autoridades estão preocupadas com outras coisas, como, por exemplo, aumentar os próprios salários.